quinta-feira, 23 de julho de 2009

NÃO GUARDE O QUE NÃO PRESTA

Não guarde o que não presta...
Tenho vivido um certo desconforto dentro de mim que, quando acontece, já sei muito bem o que é: Deus está, novamente (e como sempre), tratando de algumas coisas em algumas áreas da minha vida. E quando isso ocorre, seja o Jef aqui como pessoa, seja como corpo de Cristo, a Noiva pura e sem mácula, vejo que é preciso rever algumas coisas... Esta palavra é um apêndice dos artigos ‘O que dar a Deus?’ e ‘O sofrimento é um megafone’, apresentados um tempo atrás.
Praticamente todo relacionamento tem um pouco de museu: recordar coisas do passado, o que na verdade não chega a ser um problema... Sempre é bom rever as dificuldades passamos anteriormente, ver como as vencemos / como Deus nos conduziu em triunfo. Mas o problema é quando se enfatiza o lado ruim do passado, normalmente acompanhada de uma ação condenativa. Onde começa: no nosso interior. Já viu aqueles casais que quando estouram, só sabem falar de situações passadas, mal (e por conseqüência não) resolvidas? Pois é! (Na verdade existem vários exemplos, mas esse é mais fácil pra se entender...)Nosso corpo é fantástico: sincronia entre os órgãos, ações variadas a cada instante, tudo trabalhando com um propósito: manter-se vivo (ufa! Hehehe)!!! Quando nos machucamos, o próprio corpo tenta se defender, age tentando cicatrizar a ferida. Com relação a nossa vida com Deus, é a mesma coisa. Somos um canal, fazemos parte do tecido dos órgãos da Noiva: somos o corpo dela. Salomão apresenta a edificação sadia de nosso ser, relacionando-a com o corpo humano. Isso está em Provérbios 4:20-27:
“Filho meu, atenta para as minhas palavras; às minhas razões inclina o teu ouvido. Não as deixes apartar-se dos teus olhos; guarda-as no íntimo do teu coração. Porque são vida para os que as acham, e saúde para todo o seu corpo. Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida. Desvia de ti a falsidade da boca, e afasta de ti a perversidade dos lábios. Os teus olhos olhem para a frente, e as tuas pálpebras olhem direto diante de ti. Pondera a vereda de teus pés, e todos os teus caminhos sejam bem ordenados! Não declines nem para a direita nem para a esquerda; retira o teu pé do mal”
Não há mais condenação para quem está em Cristo, quando não se anda segundo a carne (Rm 8:1). Mas (êta palavrinha...) quando agimos condenando, especulando situações em nossas mentes, pela pura e simples falta de perdão, orgulho, inveja, etc., estamos agindo na carne e nos entregamos pra levar uma surra do inimigo, pois estamos na carne, e não deixando o operar do Espírito nas nossas vidas. Faz parte da “natureza humana” disvirtuada, do velho homem. A ação condenativa toma conta da nossa vida como um câncer, parecendo até mesmo como um vírus que não morre, mas tá sempre ali, latente... Guarda-se o que não presta!
O caminho mais fácil pra não cair nessa?! Simples (e complicado ao mesmo tempo, para a maioria): Fazer o que Salomão aconselha. Mas se vacilarmos olhando para trás (como pode acontecer também), o negócio é ficar quietinho e deixar Deus tratar. Dói pacas, mas fazer o quê: se nos machucamos demais, o corpo não dá conta sozinho: com certeza vai precisar de umas bandagens, anti-inflamatórios, talvez uma cirurgia... É assim mesmo: se não aprendemos do jeito “amoroso” (ou melhor, correto na visão de Cristo) de Deus, vai pela dor... Mas Cristo não rejeita ninguém que se achega a Ele (Jo 6:37), antes o perdoa, o cura e o restaura. Glória a Deus, por seu amor infinito!
Gosto de trazer essas palavras com clima de desabafo (até porque um pouco mesmo!). É bom porque a gente se abre mais pra Deus, e pra mostrar que o que Deus quer são pessoas que não tenham medo de se expor. Assim não guardamos o que não presta, mas limpamos o nosso armazém da sujeira e deixamos a casa limpa (pra Jesus, claro!). Deus abençoe a todos, com a medicina necessária para cada vida!
Jef...

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